Published: January 23, 2025
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THREAD: Como a carreira de Katy Perry caiu em declínio e o porquê de ela não conseguir se recuperar, mesmo tentando de todas as formas ATÉ HOJE.

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Antes de começar, gostaria de dedicar essa thread ao meu McChicken, que me inspirou a ter essa ideia brilhante. @lobitostan minha flor, essa é para você.

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O declínio da californiana começou em 2016, com o lançamento do single promocional "Rise". Com escoro no segundo maior evento esportivo do planeta, a música foi um completo fiasco em todos os charts do mundo e passou despercebido em todos os lugares.

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A cantora atiçou seus fãs por um ano inteiro, e em 2017 ela lançou o lead single de seu quarto album. "Chained to the Rythnm", ft com Skip Marley, foi lançada com a proposta de afrontar os inimigos e sambar na cara de Donald Trump (palavras dos fãs). O tiro saiu pela culatra.

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A música empacou em #2 no iTunes (que rendeu o famoso LET'S GO USA!) e pegou um simples #4 na Hot100 (era esperado que o grande retorno de KP fosse #1, de acordo com o histórico de seus últimos leads). Mas o buraco foi mais embaixo.

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É bom frisar que o lead single recebeu um jabá monstruoso, tendo o maior deal da história do Spotify na época e chegando a quase 90M de audiência nas rádios americanas em apenas >quinze dias<. Mesmo com tanto investimento, a música fracassou miseravelmente.

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Naquela época, "Bad and Boujee", do famoso grupo "Migos", havia passado semanas em #1 na Hot100. Adivinhem com quem foi o feat do segundo single do novo album de KP? Isso mesmo, com o grupo "Migos". "Bon Apettit", escoro em um grupo que estava hitando, flopou também.

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Após mais um fracasso, Katy anunciou o terceiro single do album, dessa vez uma parceria com a rainha do rap Nicki Minaj. "Swish Swish", dita pela própria Katy como um afronte para Taylor Swift, flopou de uma maneira grotesca: #46 na Hot100.

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Apesar dos fãs sempre dizerem que "com escoro é fácil", a situação que KP se encontrava era a mais difícil de sua carreira. Ela colocou globos de ouro espalhados pelo mundo, carros estampados com seu rosto, feats de peso em seu album, promoveu em premiações, mas nada adiantou.

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O album vendeu uma mixaria em seu debut, mesmo tendo casadinha com ingresso da turnê. A turnê, inclusive, teve diversos shows que nunca tiveram seus lucros divulgados. 2017 para Katy foi um pesadelo. Os fãs culparam o corte novo de cabelo de KP por todo o fracasso.

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Pulando pra 2019, havia chegado a hora de KP lançar seu novo album de estúdio... ou não. "Never Really Over", lançado como single para um "projeto", teve o maior jabá daquele ano no Spotify, com direito a música estar duas vezes no top3 da Today's Top Hits.

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A música amargou um #15 na Hot100 mesmo com todo o investimento em playlist e um jabá monstruoso nas rádios. A equipe da cantora se demonstrou insatisfeita com os resultados, já que esperavam muito retorno da música. Resolveram seguir adiante e lançar uma aposta maior ainda.

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Eis a segunda prova que a equipe de KP não desiste. "Small Talk" debutou em #1 na Today's Top Hits e encheu o coração dos katycats de esperança. O resultado: a música não debutou em qualquer chart, e é um dos menores #1 da TTH até hoje, pau a pau com os lançamentos da Beyoncé.

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Não satisfeita com o desempenho amargo dos dois singles anteriores, KP tentou sua terceira aposta. "Harleys in Hawaii" também não debutou em nenhum chart do mundo, mesmo tendo jabá em playlists e divulgação. Com isso, KP acabou não lançando album nenhum, tendo cancelado tudo.

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Então chegamos a 2020, o terror dos katycats. Gravida, KP anunciou publicamente que "Daisies" era o cargo-chefe de seu quinto album de estúdio. Os katycats ficaram animados, e os insiders prometiam algo nível "Roar", seu último sucesso solo.

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"Daisies" foi lançada, para a infelicidade de todo mundo, com clipe e bastante investimento nas rádios. A música levou horas para alcançar o #1 no iTunes US, o clipe empacou em views mornas desde o debut e a música não havia agradado ninguém, nem mesmo aos fãs.

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Debutou em #40 na Hot100 e passou umas semanas no chart, mas não foi nada além disso. Até hoje o lead não tem certificado de platina nos Estados Unidos. Flopou feio de verdade, ela ate pagou a Rafa Kalimann pra divulgar, tadinha...

No mesmo período, KP anunciou o album "Smile", com temática de circo (a mesma de Xuxa Só Para Baixinhos 5), para um album que, supostamente, era maduro e retratava sobre o nascimento de sua filha e sobre sua depressão, causada pelo seu proprio declínio.

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Os fãs afirmam que o lead single do Smile é Never Really Over, porque conseguiu um acumulado expressivo devido a exposição de playlist, mas a propria KP informou que Daisies era o lead. Mas tudo bem, eles precisam se agarrar em alguma coisa.

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A questão aqui é que o álbum recebeu, sim, muito investimento. O lead single "Daisies" tem mais de 10 performances, uma dela sendo em final de programa de calouros, onde a audiência explode. O album contou com cinco capas alternativas, diversas variantes de vinis e remixes.

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O debut do album "Smile" foi um vexame: #5 com 50 mil cópias vendidas. Esse número resultou no maior fracasso já registrado de uma a-list por um album pop de estúdio até aquele ano.

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O vexame foi tão grande que a crítica detonou o disco falando as piores atrocidades possíveis. Confira um pouco das críticas nessa thread da minha amiga @annehtway. https://x.com/annehtway/status...

Inclusive, é bom ressaltar que existe uma variante de um vinil do "Smile" com uma colaboração com o P. Diddy, ex-marido de Beyoncé. Os katycats, envergonhados, escondem o fracasso desse disco até hoje e fingem que ele nunca foi lançado.

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Em 2021, foi a vez de KP dar a voz a música "Electric". Escrita por ela e mais 8 compositores, "Electric" foi nada mais nada menos que a música de celebração dos 35 anos da franquia Pokémon, a maior franquia da história do entretenimento.

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OUT de todos os charts do mundo e com menos de 70M de streams até hoje (4 anos depois), "Electric" deixou claro que com escoro é fácil pra todo mundo, menos pra ela. A música foi um fiasco inexplicável. E sim, a música teve investimento sim, dessa vez teve até AD no Youtube...

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Após sucessivas tentativas, KP deu um tempo na música para focar na sua grandiosa "Play", residência em Las Vegas. Os katycats espalharam uma fake news que houve um contrato de US$180M por trás, mas tudo não passou de uma fic.

Com uma arrecadação vergonhosa de 46 milhões com 80 shows feitos, a Play encerrou com um saldo baixissimo, o que torna a fake news dos US$180M mais vergonhosa ainda.

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Falando em Play, foi lá onde KP começou a atiçar os fãs para seu novo álbum. Profetizando palavras de arrogância como "Eu estou voltando" e demonstrando total confiança em seu trabalho, KP prometeu aos seus fãs uma volta a glória.

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Ano passado, a cantora alterou a foto de todas as suas redes para um símbolo avermelhado com estética futurista. Os fãs também trocaram as fotos para comemorar o retorno da maior hitmaker do século (na cabeça deles).

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Diversos eventos estavam sendo feitos para promover o novo album da cantora. Diversos fãs foram chamados para festas privadas, incluindo jornalistas renomados, para ouvirem em primeira mão as coisas que a cantora estava preparando.

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Em junho, KP anunciou "Woman's World" como lead single de seu novo album. Fun fact: ela anunciou a música com data de lançamento para 1 MÊS DEPOIS, apenas para garantir pré-saves e um bom debut em pure sales. Foram disponibilizadas cerca de 50k de cópias em vinis autografados.

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